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Rabiscando Poesia: Chovendo
http://josedusantos.blogspot.com/2011/05/de-pes-descalcos-seguia-pelo-caminho-o.html
Quinta-feira, 19 de maio de 2011. De pés descalços seguia pelo caminho. O frio penetrava-me intensamente. Uma chuva miudinha escorria pela face. A camisa ensopada até ao colarinho. Enregelava meu corpo incessantemente. Sentia-me mais molhado que uma alface. Olhei para o céu e comecei a pensar. Vou andar mais depressa, vou correr. Talvez consiga chegar a um abrigo. E então poderei finalmente descansar. Aliviar um pouco este meu sofrer. Pois penso não merecer tal castigo. Na precipitação da marcha acelerada.
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Rabiscando Poesia: Primavera sempre
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Terça-feira, 5 de abril de 2011. Primavera não é apenas uma estação temporal. Que sendo bela, não abarca toda a sua plenitude. Primavera é um estado de espírito empírico. Que se sente de uma forma natural. Ela é como mulher bonita adornada de virtude. Que se deixa embalar em melodioso canto lírico. A primavera jamais perde a sua beleza. Seja nas flores que despontam no campo. Ou no acto do nascer de uma criança. Porque quando floresce uma nova certeza. O seu destino é incerto como o tempo. Na estrada inv...
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Rabiscando Poesia: Abril 2011
http://josedusantos.blogspot.com/2011_04_01_archive.html
Terça-feira, 5 de abril de 2011. Primavera não é apenas uma estação temporal. Que sendo bela, não abarca toda a sua plenitude. Primavera é um estado de espírito empírico. Que se sente de uma forma natural. Ela é como mulher bonita adornada de virtude. Que se deixa embalar em melodioso canto lírico. A primavera jamais perde a sua beleza. Seja nas flores que despontam no campo. Ou no acto do nascer de uma criança. Porque quando floresce uma nova certeza. O seu destino é incerto como o tempo. Na estrada inv...
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Rabiscando Poesia: Dezembro 2010
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Sexta-feira, 24 de dezembro de 2010. Aos sempre amáveis visitantes desejo um excelente Natal e Festas Felizes, acompanhadas de um magnífico Ano Novo. Espero regressar brevemente ao convívio de todos. Eduardo Santos. POESIA, UMA CHAMA VIVA. CASA PORTUGUESA - AMÁLIA. POESIA É AMAR O PRÓXIMO. LUTA CONTRA O CANCRO. Que a paz vos acompanhe. Este espaço pode ser para sonhar - os poetas também sonham - mas pretende somente contribuir para uma visão diferente das coisas da Vida. Ver o meu perfil completo. Que, t...
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Rabiscando Poesia: Fevereiro 2011
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Quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011. A você entreguei meu coração. Me senti feliz durante tempo infindo. Apenas conhecia uma ventura inaudita. De manhã acordava e pedia em oração. Que você continuasse sorrindo. E que à minha porta não batesse a desdita. O tempo foi esvaindo lentamente. Os dias eram aspergidos de luz e emoção. As noites eram dias de lua cheia. Ambos juramos com fé solenemente. Que nossas vidas seriam um único torrão. Como que espessas camadas de geleia. Os oceanos foram estreitos rios.
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Rabiscando Poesia: Maio 2011
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Quinta-feira, 19 de maio de 2011. De pés descalços seguia pelo caminho. O frio penetrava-me intensamente. Uma chuva miudinha escorria pela face. A camisa ensopada até ao colarinho. Enregelava meu corpo incessantemente. Sentia-me mais molhado que uma alface. Olhei para o céu e comecei a pensar. Vou andar mais depressa, vou correr. Talvez consiga chegar a um abrigo. E então poderei finalmente descansar. Aliviar um pouco este meu sofrer. Pois penso não merecer tal castigo. Na precipitação da marcha acelerada.
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Rabiscando Poesia: Novembro 2011
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Quarta-feira, 16 de novembro de 2011. Sempre que sinto saudades do passado. Experimento um esgar de dor quase indescritível. É nesses momentos que gostava de ter asas. E planar serenamente na procura de novo prado. Onde o passado fosse presente apetecível. Sem ser consumido pelo fogo dessas brasas. Como eu te invejo pomba de penas sedosas. Que viajas de aquém para além do infinito. Vens e vais quando ninguém o pode fazer. Por favor, leva minhas lágrimas copiosas. Que brotam de verdade, não minto. A reali...
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Rabiscando Poesia: Ter asas
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Quarta-feira, 16 de novembro de 2011. Sempre que sinto saudades do passado. Experimento um esgar de dor quase indescritível. É nesses momentos que gostava de ter asas. E planar serenamente na procura de novo prado. Onde o passado fosse presente apetecível. Sem ser consumido pelo fogo dessas brasas. Como eu te invejo pomba de penas sedosas. Que viajas de aquém para além do infinito. Vens e vais quando ninguém o pode fazer. Por favor, leva minhas lágrimas copiosas. Que brotam de verdade, não minto. A reali...
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Rabiscando Poesia: Ode à poesia
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Quinta-feira, 22 de março de 2012. Poesia que emanas de frases talhadas. Tal como o artista esculpe a peça. Apesar de elas definirem o pensamento. Com letras pacientemente trabalhadas. Constróis sonhos sem que nada te impeça. Envoltos em rosas que atiras ao vento. Teus versos embalam os pequeninos. Criam ânsias em ventres maternos. Tanto espalhas esperanças e alegrias. Como a nostalgia do tocar dos sinos. Em momentos que parecem eternos. Mas escondem sentimentos que esfrias. Para atrair com doce encanto.
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Rabiscando Poesia: Liberdade do poeta
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Sexta-feira, 10 de junho de 2011. O poeta é humano, mas livre e sem peias. A sua liberdade voa com a volúpia dos ventos. Apenas fica aquém da vontade do Deus Criador. Por que é um ser centrado na procura de panaceias. Apesar disso pode esquecer tais momentos. E ter ele próprio o papel de homem libertador. Sou pobre de condição que humilde poeta encarna. Não tenho desejos de riqueza, lisonja ou afins. Sinto e desfruto da felicidade do pensamento. Com ele tudo alcanço, pois dele tudo emana. O seu dom está ...